domingo, 4 de novembro de 2007

EDUCAÇÃO EM DIABETES


*14 de NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DO DIABETES

Diabéticos no Mundo: 245.854.199 (os números estão mudando a cada 5 segundos, depois haverá uma comparação da data de publicação até o dia 14/11/2007)
Estimativa de pessoas com diabetes- Taxa:1 novo caso a cada 5 segundos
Fonte: IDF Diabetes Atlas 2003 - site da SBD


DIABETES


O diabetes é uma doença crônica e degenerativa de elevada prevalência no Brasil.
Como suas complicações são crônicas, principalmente as vasculares e neurológicas são observadas alterações em diversos órgãos que resultaram em grande comprometimento na qualidade de vida do diabético.
Estas estimativas tem mobilizado a sociedade e o Ministério da Saúde no início de educar e orientar a população quanto aos riscos e complicações do diabetes, com diversas campanhas em Posto e Unidades de Saúde, fármacias e drogarias especializados para diabéticos, além das Associações.
Acredito que através desta publicação, posso contribuir com uma pequena parcela neste trabalho de incentivo e auxílio ao paciente diabético.



*CONCEITO
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome decorrente da falta total ou parcial de insulina ou da incapacidade de insulina de exercer adequadamente seus efeitos metabólicos. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia e freqüentemente por complicações crônicas vasculares e neurológicas.


*CLASSIFICAÇÃO
Diabetes (tipo 1)
O termo tipo 1 refere-se a um processo patológico em particular, caracterizado pela destruição imunológica das células beta de indivíduos geneticamente suscetíveis.
Também conhecido por diabetes juvenil (mais comum em crianças e adolescentes). O início do quadro pode ser agressivo com tendência à perda de peso (cetoacídose) e até mesmo a absoluta dependência de aplicações de insulina.
Correspondente este tipo a cerca de 5% do total de casos de diabetes.


Diabetes (tipo 2)
Refere-se a uma condição em que os indivíduos não dependem de aplicações de insulina para a sua sobrevivência.
A maioria dos pacientes podem ser tratados somente com dieta e antidiabéticos orais, entretanto, em condições de estresse e com o decorrer dos anos pode se tornar necessária a administração de insulina para se obter um bom controle metabólico.
Este tipo de diabetes, mais conhecido como tipo 2, corresponde a 90% dos casos.


Diabetes gestacional
É definido como uma intolerância a glicose, diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.



*COMPLICAÇÕES AGUDAS
DM tipo 1 – a cetiacidose diabética é a mais grave complicação aguda no diabético tipo 1. Os fatores desencadeantes são hiperglicemia, infecções, paradas de aplicações de insulina e uso de medicamentos que podem aumentar a glicemia, como corticóides. Neste tipo de complicação geralmente o paciente tem idade inferior a 30 anos, são magros e necessitam aplicar insulina.
Os sintomas mais comuns da cetoacidose diabética são sede intensa, poliúria (urina em excesso), vômito, desidratação, aumento, aumento da freqüência respiratória a alterações do estado da consciência, podendo o paciente chegar ao estado de coma.


DM tipo 2 – coma hiperosmolar é a complicação aguda mais comum entre este tipo de diabéticos. É desencadeado por hiperglicemias, infecções, uso de medicamentos que aumentam a glicemia como corticóides e acidente vascular cerebral (derrame).
Geralmente ocorre entre diabéticos com mais de 60 anos, obesos, que fazem uso de medicamentos via oral e dieta alimentar. Em muitos casos o diabetes é ignorado pelo paciente até o surgimento do coma hiperosmolar.
Os sintomas são sede intensa, poliúria (urina em excesso) e por conseqüência desidratação e alterações do estado da consciência, podendo chegar ao estado de coma.
A grande maioria das cetoacidoses e coma hiperosmolar podem ser prevenidos com a simples educação do diabético em relação aos conceitos básicos do tratamento com ênfase no aspecto alimentar, á insulinoterapia ou uso de medicamentos por via oral.



*COMPLICAÇÕES CRÔNICAS - SÍNDROME METABÓLICA OU PLURIMETABÓLICA
A neuropatia diabética é a complicação mais freqüente dos diabetes, podendo atingir a grande maioria (80 a 100%) dos pacientes a longo prazo. O termo neuropatia é utilizado para descrever um distúrbio neurológico demonstrável clinicamente ou métodos diagnósticos.
*ALIMENTAÇÃO
É necessário manter um controle nutricional em pacientes diabéticos para que os mesmos tenha qualidade de vida. Objetivos deste controle são:
  1. Atingir e manter a glicemia: normalizar o uso e produção de glicose, melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir hiperinsulinemia em diabéticos tipo 2.
  2. Atingir e manter lípidios séricos normais: triglicérideos, colesterol, corpos cetônicos.
  3. Reduzir sintomas de descompensação
  4. Reduzir peso nos obesos e manter peso ideal.
  5. Prevenir complicações agudas.
  6. Prevenir hipoglicemia.
  7. Garantir crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes.
  8. Retardar o desenvolvimento da arteriosclerose
  9. Manter estado nutricional satisfatório.
  10. Prevenir e tratar complicações crônicas, como nefropatia, neuropatia autonômica e as complicações do trato gastrointestinal. (Síndrome Metobólica ou Plurimetabólica)
  11. Tratar problemas concomitantes, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
  12. Elaborar dietas nutricionalmente adequadas, visando à qualidade de vida do paciente.
  13. Aumento o consumo de carboidratos complexos e alimentos de baixo índice glicêmico.
  14. Individualizar o apoio nutricional, de acordo com idade, sexo, estado fisiológico, situação metabólica, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos culturais, situação sócio-econômica, disponibilidade de alimentos.
  15. Proibir o uso de fumo.
  16. Evitar consumo de bebida alcoólica.

*OUTROS CUIDADOS

  1. Nunca reutilize seringas de insulina, pois a agulha pode estar contaminada. O paciente diabético tem maior sensibilidade a infecção e cicatrização na pele.
  2. Evite passar muito tempo sem ingestão de alimentos para não ocorrer picos de hipoglicemia e hiperglicemia, que acabam gerando uma descompensação no organismo.
  3. Vá periodicamente ao médico endocrinologista.
  4. Faça exames perídicos para manter o bom controle do diabetes.
  5. Siga a orientação do farmacêutico para realizar as aplicações díarias de insulina, em caso de dúvida solicite mais informações e ligue no SAC dos fabricantes de insulina e seringas. Se necessário solicite treinamento com profissional especializado: médicos, enfermeiros, farmacêuticos.
  6. Não acredite em tratamentos caseiros, diabetes é uma doença crônica que pode levar a morte se não for tratado adequadamente.
  7. Atenção Farmacêutica é dever exclusivo do profissional Farmacêutico e direito de todo cidadão brasileiro conforme legislação vigente do Código de Ética Farmacêutica.

LINKS DE INTERESSE

SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

http://www.diabetes.org.br/

ANAD - Associação Nacional de Assistência ao Diabético

http://www.anad.org.br/

BD - Becton Dickinson do Brasil

http://www.bdbomdia.com/

ADIABC - Associação de Diabéticos do ABC

http://www.adiabc.org.br/

SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

http://www.endocrino.org.br/

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Oligoterapia


OLIGOTERAPIA


Gabriel Bertrande foi o primeiro cientista a descobrir as necessidades dos oligoelementos, tanto para plantas quanto para animais e seres humanos.


OLIGO= POUCO


Estes oligoelementos se encontram se encontram em nosso organismo em quantidades muito pequenas, por isso, também o chamamos de elemento-traço, a função dos oligoelementos é ativar ou catalisar todas reações químicas do nosso organismo, o que promove mudanças biolágicas no ser vivo.


Por quase um século forma considerados impurezas do organismo. Com o passar dos anos forma se estudando mais ativamente suas funções fisiológicas e suas funções terapêuticas.


O grande pesquisador foi o professor Dr. Jacques Menetrier, doutor em Medicina e colaborador de Alexis Carrel (Prêmio Nobel de Medicina de 1915)

Sua pesquisa investigativa se iniciou em 1932. Chamou O Oligoterapia de Medicina das funções, mostrando suas vantangens terapêuticas e funcionais sobre outros tratamentos como da medicina convencional. Pois ao tratar por um lado as prediposições patológias, permite também corrigir os transtornos funcionais, que quando não tratados evoluirão para patologias orgânicas. então podemos dizer que a Oligoterapia permite tratar estados pré-patológicos que se situam entre bem-estar na saúde e o desequlíbrio orgânico que surge na doença.


PRECISAMOS DE OLIGOELEMENTOS?

Teoricamente não, porém precisamos levar em consideração alguns fatores que causam bloqueio nas funções orgânicas e debilitam o oragnismo.Estes fatores são agressões que provém do meio por diferentes razões:


  1. Ritmo de vida;

  2. Ruídos;

  3. Poluição;

  4. Desequilíbrios na alimentação;

  5. Uso de Medicamentos e outras substâncias quelantes;

  6. Outras disfunções que intervém em sinergia ou em antagonismo com outras;

  7. Emoções e pertubações psíquicas.

DOENÇA E CURA

Como podemos definir doença? Afinal o que é uma doença? A doença é uma desregulação.do funcionamento normal dos órgãos.

Pode ser gerada por dois fatores: externo ( organismo debilitado sofre um atque externo. Ex.: epidemia de gripe). Após esse ataque o próprio organismo vai produzir uma defesa, ou seja tentara manter o equilíbrio promovendo a cura.


Há duas maneiras de ocorrer a cura de um doente:



  1. Atacar diretamente a doença, usnado medicamento, uma vez que que se conhece a causa, como uma vacina , por exemplo.

  2. Devolver ao organismo a possibilidade de organizar suas defesas, ou seja, utilizar oligoelementos como agentes catalizadores do processo de cura. (por se tratar de um assunto longo e técnico, não falarei deste processo, apenas àqueles que tiverem curiosidade podem procurar em inflamação, resposta imune, fogocitose, anticorpos, linfócitos, em livros de Imunologia e Biologia básica.)

O segundo fator é o interno. Este é mais delicado de se perceber, porque na verdade está relacionado não só ao processo fisiológico mas também ao psíquico (emocional). Por sua vez pode ser tratado de uma forma mais ampla, desde que saiba a causa do desequílbrio que ocasionou a doença. Para isso utilizamos as diáteses ou sídromes reacionais que vão ajudar a identificar a doença e o oligoelemento "base" e seus complementares para o tratamento.


A Medicina Funcional (Oligoterapia) desempenha um papel fundamental nos dias de hoje, pos trata o indíviduo como um todo, ou seja, é oposta a Medicina Convencional (Alopatia), que trata o indíduo apenas por seus sintomas sem se importar com a origem.


DIÁTESES



  1. DIÁTESE I ALÉRGICO OU ARTRÍTICO ALÉRGICO: Há acelerações nas trocas orgânicas, com respostas muito rápidas, excessivas. Os pacientes geralemnte são crianças ou adultos jovens, com quadro alérgico presente (rinite, asma, eczema, alergia alimentar, etc) e/ou sinais inflamatórios articulares, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial, são hiperativos, principalmente à noite, com dificuldade de conciliar com o sono, e geralmente pela manhã com dificuldades de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiperreativos e hiperemotivos, como um cansaço de base mascarado por uma constante moviementação e busca de atividades. O tratamento desta diátese tem como base o oligoelemento Manganês (Mn).

  2. DIÁTESE II HIPOSTÊNICO OU ARTRO INFECCIOSO: Há diminuição nas trocas celulares. As respostas são lentas e de intensidade insuficiente, sintomatologia hiporreativa, tendência a infecções e fagatibilidade, progressiva com o decorrer do dia. Em crainças, ocasiona déficit na estatura, dificuldade de atenção e concentração, há reincidentes infecções (gripes, cutâneas, ORL). O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Manganês - Cobre (Mn-Cu).

  3. DIÁTESE III DISTÔNICO: Há uma desadaptação da resposta celular. É a diátese da segunda metade da vida, da maturidade, Os pacientes sofrem de sintomas distônicos, tipo neurovegetativos, evoluindo frequentemente, para um quadro de ansiedade crõnica. As patologias iniciam sua passagem do funcional para o lesional. As alterções endócrinas como: sinais e sintomas da menopausa e andropausa, artrose, transtornos circulatórios periféricos e centrais, dislipidemias, manifestações distõnicas epigástricas, estados espamofílicos, perda de memórias, alérgias crônicas etc. Para tratamento desta diátese é o complexo oligoterápico Manganês-Cobalto (Mn-Co).

  4. DIÁTESE IV ANÉRGICO: As trocas celulares estão diminuidas, muito abaixo da normalidade, há insuficiência de reações de autodefesa e impotência terapêutica a qualquer tratamento. Os sintomas variam desde anergias transitórias (pós virais, choques morais, pós cirúrgicas ou pós traumáticas) até quadros degenerativos, lesionais e morte. Os principais sintomas são: fadiga geral que não melhora com repousa, fenômenos depressivos, diminuição das faculdade intelectuais, infecções de evolução rápida, severas e reicidentes, com falta de resposta ao medicamentos, senescência global, rapidamente evolutiva, câncer e todas degenerações celulares. O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag).

  5. Podem ocorrer assoaciações das diáteses, sendo as primárias I e II e as secundárias III e IV, também podem ser apresentarem isoladas ou imbricadas. Por isso é fundamental a percepção do profissional (Médico, Nutricionista ou Terapeuta) para escolha do "Oligomento Base" ou "Complexo Oligoterápico".

ELEMENTOS QUÍMICOS E OLIGOELEMENTOS

São aproximadamente 29 oligoelementos utilizados pra os diversos tratamentos de patologias. Como referência para pescrição utilizamos os símbolos a tabela períodica que contem todos os elementos químicos.

  1. Alumínio
  2. Bismuto
  3. Boro
  4. Cálcio
  5. Cobalto
  6. Cobre
  7. Enxofre
  8. Estanho
  9. Ferro
  10. Flúor
  11. Fósforo
  12. Germânio
  13. Iodo
  14. Lítio
  15. Magnésio
  16. Manganês
  17. Molibdênio
  18. Níquel
  19. Ouro
  20. Potássio
  21. Platina
  22. Prata
  23. Rubídeo
  24. Selênio
  25. Sílicio
  26. Sódio
  27. Titânio
  28. Vanádio
  29. Zinco

Referências Bibliográficas:

Dupoy, Andre Oligoterpaia - Fundamentos da Clínica e Terapêutica, 2a. Edição, Tradução por Dra. Nadia Chater Haddad

Hahnnemann, Samuel Organon da Arte de Curar - Exposição da Doutrina Homeopática, Traduzido da 6a. Edição Alemã

Menetrier, Jacques La Médicine de fonctions, Le François, Paris 1974

Olszemer, Efrain Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica, 3a. Edição Editora Cone