quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Oligoterapia


OLIGOTERAPIA


Gabriel Bertrande foi o primeiro cientista a descobrir as necessidades dos oligoelementos, tanto para plantas quanto para animais e seres humanos.


OLIGO= POUCO


Estes oligoelementos se encontram se encontram em nosso organismo em quantidades muito pequenas, por isso, também o chamamos de elemento-traço, a função dos oligoelementos é ativar ou catalisar todas reações químicas do nosso organismo, o que promove mudanças biolágicas no ser vivo.


Por quase um século forma considerados impurezas do organismo. Com o passar dos anos forma se estudando mais ativamente suas funções fisiológicas e suas funções terapêuticas.


O grande pesquisador foi o professor Dr. Jacques Menetrier, doutor em Medicina e colaborador de Alexis Carrel (Prêmio Nobel de Medicina de 1915)

Sua pesquisa investigativa se iniciou em 1932. Chamou O Oligoterapia de Medicina das funções, mostrando suas vantangens terapêuticas e funcionais sobre outros tratamentos como da medicina convencional. Pois ao tratar por um lado as prediposições patológias, permite também corrigir os transtornos funcionais, que quando não tratados evoluirão para patologias orgânicas. então podemos dizer que a Oligoterapia permite tratar estados pré-patológicos que se situam entre bem-estar na saúde e o desequlíbrio orgânico que surge na doença.


PRECISAMOS DE OLIGOELEMENTOS?

Teoricamente não, porém precisamos levar em consideração alguns fatores que causam bloqueio nas funções orgânicas e debilitam o oragnismo.Estes fatores são agressões que provém do meio por diferentes razões:


  1. Ritmo de vida;

  2. Ruídos;

  3. Poluição;

  4. Desequilíbrios na alimentação;

  5. Uso de Medicamentos e outras substâncias quelantes;

  6. Outras disfunções que intervém em sinergia ou em antagonismo com outras;

  7. Emoções e pertubações psíquicas.

DOENÇA E CURA

Como podemos definir doença? Afinal o que é uma doença? A doença é uma desregulação.do funcionamento normal dos órgãos.

Pode ser gerada por dois fatores: externo ( organismo debilitado sofre um atque externo. Ex.: epidemia de gripe). Após esse ataque o próprio organismo vai produzir uma defesa, ou seja tentara manter o equilíbrio promovendo a cura.


Há duas maneiras de ocorrer a cura de um doente:



  1. Atacar diretamente a doença, usnado medicamento, uma vez que que se conhece a causa, como uma vacina , por exemplo.

  2. Devolver ao organismo a possibilidade de organizar suas defesas, ou seja, utilizar oligoelementos como agentes catalizadores do processo de cura. (por se tratar de um assunto longo e técnico, não falarei deste processo, apenas àqueles que tiverem curiosidade podem procurar em inflamação, resposta imune, fogocitose, anticorpos, linfócitos, em livros de Imunologia e Biologia básica.)

O segundo fator é o interno. Este é mais delicado de se perceber, porque na verdade está relacionado não só ao processo fisiológico mas também ao psíquico (emocional). Por sua vez pode ser tratado de uma forma mais ampla, desde que saiba a causa do desequílbrio que ocasionou a doença. Para isso utilizamos as diáteses ou sídromes reacionais que vão ajudar a identificar a doença e o oligoelemento "base" e seus complementares para o tratamento.


A Medicina Funcional (Oligoterapia) desempenha um papel fundamental nos dias de hoje, pos trata o indíviduo como um todo, ou seja, é oposta a Medicina Convencional (Alopatia), que trata o indíduo apenas por seus sintomas sem se importar com a origem.


DIÁTESES



  1. DIÁTESE I ALÉRGICO OU ARTRÍTICO ALÉRGICO: Há acelerações nas trocas orgânicas, com respostas muito rápidas, excessivas. Os pacientes geralemnte são crianças ou adultos jovens, com quadro alérgico presente (rinite, asma, eczema, alergia alimentar, etc) e/ou sinais inflamatórios articulares, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial, são hiperativos, principalmente à noite, com dificuldade de conciliar com o sono, e geralmente pela manhã com dificuldades de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiperreativos e hiperemotivos, como um cansaço de base mascarado por uma constante moviementação e busca de atividades. O tratamento desta diátese tem como base o oligoelemento Manganês (Mn).

  2. DIÁTESE II HIPOSTÊNICO OU ARTRO INFECCIOSO: Há diminuição nas trocas celulares. As respostas são lentas e de intensidade insuficiente, sintomatologia hiporreativa, tendência a infecções e fagatibilidade, progressiva com o decorrer do dia. Em crainças, ocasiona déficit na estatura, dificuldade de atenção e concentração, há reincidentes infecções (gripes, cutâneas, ORL). O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Manganês - Cobre (Mn-Cu).

  3. DIÁTESE III DISTÔNICO: Há uma desadaptação da resposta celular. É a diátese da segunda metade da vida, da maturidade, Os pacientes sofrem de sintomas distônicos, tipo neurovegetativos, evoluindo frequentemente, para um quadro de ansiedade crõnica. As patologias iniciam sua passagem do funcional para o lesional. As alterções endócrinas como: sinais e sintomas da menopausa e andropausa, artrose, transtornos circulatórios periféricos e centrais, dislipidemias, manifestações distõnicas epigástricas, estados espamofílicos, perda de memórias, alérgias crônicas etc. Para tratamento desta diátese é o complexo oligoterápico Manganês-Cobalto (Mn-Co).

  4. DIÁTESE IV ANÉRGICO: As trocas celulares estão diminuidas, muito abaixo da normalidade, há insuficiência de reações de autodefesa e impotência terapêutica a qualquer tratamento. Os sintomas variam desde anergias transitórias (pós virais, choques morais, pós cirúrgicas ou pós traumáticas) até quadros degenerativos, lesionais e morte. Os principais sintomas são: fadiga geral que não melhora com repousa, fenômenos depressivos, diminuição das faculdade intelectuais, infecções de evolução rápida, severas e reicidentes, com falta de resposta ao medicamentos, senescência global, rapidamente evolutiva, câncer e todas degenerações celulares. O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag).

  5. Podem ocorrer assoaciações das diáteses, sendo as primárias I e II e as secundárias III e IV, também podem ser apresentarem isoladas ou imbricadas. Por isso é fundamental a percepção do profissional (Médico, Nutricionista ou Terapeuta) para escolha do "Oligomento Base" ou "Complexo Oligoterápico".

ELEMENTOS QUÍMICOS E OLIGOELEMENTOS

São aproximadamente 29 oligoelementos utilizados pra os diversos tratamentos de patologias. Como referência para pescrição utilizamos os símbolos a tabela períodica que contem todos os elementos químicos.

  1. Alumínio
  2. Bismuto
  3. Boro
  4. Cálcio
  5. Cobalto
  6. Cobre
  7. Enxofre
  8. Estanho
  9. Ferro
  10. Flúor
  11. Fósforo
  12. Germânio
  13. Iodo
  14. Lítio
  15. Magnésio
  16. Manganês
  17. Molibdênio
  18. Níquel
  19. Ouro
  20. Potássio
  21. Platina
  22. Prata
  23. Rubídeo
  24. Selênio
  25. Sílicio
  26. Sódio
  27. Titânio
  28. Vanádio
  29. Zinco

Referências Bibliográficas:

Dupoy, Andre Oligoterpaia - Fundamentos da Clínica e Terapêutica, 2a. Edição, Tradução por Dra. Nadia Chater Haddad

Hahnnemann, Samuel Organon da Arte de Curar - Exposição da Doutrina Homeopática, Traduzido da 6a. Edição Alemã

Menetrier, Jacques La Médicine de fonctions, Le François, Paris 1974

Olszemer, Efrain Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica, 3a. Edição Editora Cone