quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

ÁGUA DE VANÁDIO E A OLIGOTERAPIA



ÁGUA DE VANÁDIO OU VANADÍCA


O Vanádio elemento químico classificado como metal de transição ou metalóide, ou seja, tem propriedades de um metal, mas não é metal, é considerado raro, há apenas 0,02% na Crosta Terrestre. Pesquisas recentes apontam este elemento como nutriente importantíssimo na prevenção de diversos problemas de saúde.
Pode ser encontrado na água de forma abundante numa cidade chamada Ibirá que fica aproximadamente a 400Km da Capital da cidade de São Paulo, está água é considerada medicinal por suas propriedades farmacológicas . Também na água da cidade de Vichy, França.
Propriedades terapêuticas do Vanádio no organismo humano:

Moderador das oxidações orgânicas, retardando o processo de envelhecimento.
Auxilia o metabolismo dos carboidratos e lipídios (gorduras), o que proporciona a diminuição do colesterol e triglicerídios.
Auxilia no tratamento de diabetes. O Vanádio estimula a captação de glicose de forma semelhante à insulina.
Ajuda a desobstruir artérias. Ideal para quem tem problemas coronários.
Juntamente com o pH alcalino, auxilia na diminuição do acúmulo de ácido úrico nas vias urinárias.
Possui efeito dermatológico e cicatrizante.
Esteticamente, proporciona brilho aos cabelos.
Utiliza a mesma via de transporte e absorção do ferro. Assim, atua no auxílio das anemias globulares.
Diminui o cansaço físico e mental, causando uma sensação leve e de bem estar. Um excelente antiestressante.
O Vanádio atua de forma benéfica em órgãos como o fígado, pâncreas, bile e vesícula, pois diminui a síntese do colesterol.
O pH alcalino (acima de 8,00) auxilia no controle de gastrites, úlceras e outros problemas digestivos.
A água de vanádio não pode e nem deve substituir a medicação responsável. Não deixe de tomar os hipoglicemiantes orais nem deixe de fazer as aplicações diárias de insulina. Consulte seu médico. A água de vanádio não é uma panacéia, tendo suas limitações. Não se esqueça que diabetes é uma doença crônica e degenerativa. Portanto você pode e deve acrescentar a sua alimentação habitual.

O VANÁDIO NA OLIGOTERAPIA
Conhecendo um pouco mais sobre a Oligoterapia
O vanádio faz parte dos "novos" oligoelementos, isto é, é objeto de pesquisas recentes e profundas, como se faz com o selênio, o cromo e o molibdênio.

História
O vanádio (da deusa da beleza na mitologia Escandinava "Vanadis" devido a coloração de seus compostos) em 1830, o sueco Nils Gabriel Sefström descobriu o elemento num óxido que encontrou enquanto trabalhava numa mina de ferro e deu-lhe o nome pelo qual é conhecido atualmente. Mais tarde, em 1831, Friedrich Woehler concluiu que este elemento se tratava do mesmo elemento descoberto em 1801 por Andrés Manuel del Rio. O vanádio metálico foi obtido em 1867 por Henry Enfield Roscoe, mediante a redução do tricloreto de vanádio, VCl3 , com hidrogênio.
Distribuição do Vanádio
A concentração na crosta terrestre é de cerca de 150 mg/kg. Ele é encontrado nas águas de fonte e na água do mar.
Essencialidade
A essencialidade do vanádio foi provada para os frangos, que, sem ele, apresentam distúrbios de crescimento das penas e, também, nos ratos, nos quais melhoram as funções reprodutoras e o crescimento, quando é administrado em sua ração. Para o homem a essencialidade é provável, mas não está ainda estabelecida.
Os Alimentos Ricos em Vanádio
Nos vegetais: ele está presente na maioria das frutas e legumes, mas em concentrações diferentes dependendo do local onde são cultivados. As oleaginosas e as nozes são particularmente ricas em vanádio. Os crustáceos e os peixes possuem quantidades relativamente importantes. As concentrações médias dos alimentos absorvidos pelo homem variam de 1 a 20 mcg/g. Parece que a média diária absorvida seja cerca de 20 mcg, quantidade que poderia ser insuficiente se comparada à necessária aos animais estudados. Somente 1% da quantidade ingerida é absorvida. Por outro lado, esta absorção é prejudicada por certos compostos como a vitamina C ou certas proteínas.

Taxas de Vanádio no Homem
Elas são muito baixas, em torno de 0,1 a 0,3 mcg por grama de peso.
Papel do Vanádio
Crescimento: Em frangos e ratos os distúrbios de crescimento, demonstrados nos regimes pobres em vanádio, foram corrigidos com o aporte deste oligoelemento.
Fertilidade: Ela é reduzida em ratos alimentados, durante várias gerações, com regimes pobres em vanádio. O número de gravidez diminuiu de maneira significativa e a morte dos recém-nascidos aumentou.
A psicose maníaco-depressiva: Esta doença está ainda mal elucidada, apesar da luz trazida pela utilização do lítio com seu aporte benéfico. Uma das hipóteses é um distúrbio da bomba de sódio, ligada à atividade da ATPase. Para certos autores, o vanádio existiria em grande quantidade nas células, provocando esta redução da atividade da bomba de sódio.
As cáries dentárias: Em certas regiões ricas em vanádio, pode se notar uma freqüência menor de cáries. Nos dentes, ele se encontra, sobretudo no nível da dentina. Estudos em ratos, cobaias e hamsters a quem se administrou uma alimentação cariógena (isto é, provocadora de cáries), o vanádio se mostrou um protetor. Mas outros estudos não confirmaram estes resultados.
Outras ações: Experimentalmente, pôde-se demonstrar que o vanádio tem uma ação sobre a contração das fibras musculares cardíacas, sobre a função da bomba de sódio, do metabolismo dos glicídeos e dos lipídeos.
Numerosos estudos estão sendo feitos no homem, tentando provar a relação entre o vanádio, a atividade cerebral, o crescimento, a reprodução. Mas uma das principais dificuldades reside no fato de parecer que o organismo adapta seus metabolismos à presença ou não do vanádio na alimentação.
O vanádio parece possuir um metabolismo ligado ao do fósforo. Ele se apresenta em numerosas reações enzimáticas, nas quais o fósforo é o encarregado (enzimas de transferência pela fosforilação). Seu papel específico parece ser o de regulador da bomba de sódio. É também um cofator para certas enzimas como a adenilciclase e as transaminases. Seu metabolismo é provavelmente ligado a certas funções endócrinas.
O metabolismo do vanádio é prejudicado quando se elimina nos animais de laboratório glândulas como a tireóide, paratireóide, hipófise. Certos autores responsabilizam o vanádio pela gênese de algumas depressões. Com efeito, nota-se nesses pacientes taxas altas de vanádio no sangue sérico. Por outro lado, sabe-se que certos remédios psicotrópicos reduzem a disponibilidade do vanádio. Parece, pois que o vanádio está ligado a certas funções das aminas cerebrais.
Vê-se, que os trabalhos sobre o vanádio ainda estão no começo. Muito há a se provar. Talvez ele não seja um oligoelemento "maior", mas se fala nele como no selênio e do cromo. É necessário que o leitor interessado se familiarize com os primeiros dados disponíveis, pois futuramente poderemos encontrar mais trabalhos sobre este oligoelemento, de quem resta confirmar a essencialidade.
Dois pólos parecem particularmente promissores, o da bomba de sódio e o da relação com certas funções do cérebro.
Para Esclarecimentos Técnicos
Eu recomendo os livros abaixo:
- Bioquímica Harper
- O Tratado de Fisiologia Médica do Arhtur Guyton
- Farmacologia do Rang/Dale ou Goodman
Leia sobre:* a bomba sódio, *mecanismo de ação do lítio na psicose maníaco-depressivo, *metabolismo do fósforo, *sistema endócrino, *sistema cardiovascular, *sistema nervoso central, periférico, simpático e parassimpático.

Em breve curso da Moderna Oligoterapia ministrado pela Dra. Cilene Cristina Casagrande – somente para terapeutas e nutricionistas.

O VANÁDIO NA HOMEOPATIA
É chamado de Vanadium. Tem as mesmas indicações que o vanádio elementar usado em cápsulas ou da oligoterapia usado na forma líquido. Sendo prescrito na CH6, CH12 e CH30.

Indicações:
Estimulante da defesa orgânica.
Utilizado para tratar a degeneração hepática e das artérias. Anorexia com sintomas de irritação grastrointestinal.
Urina com sangue e albumia.
Tremores, vertigens, histeria e melancolia.
Neuro-ritinite e cegueira.
Anemia.
Tosse seca, irritante, algumas vezes com sangue.
Tuberculose, reumatismo crônico e diabetes.
Tônico da função digestiva e geral.
Arteriosclerose. Sensação de compressão cardíaca. Ateroma (placas de gordura) e aortite.
Degeneração gordurosa (fígado e pâncreas).


TERMOS TÉCNICOS
Água medicinal: para uma água termal ser considerada medicinal ela deve ter propriedades farmacológicas, ou seja, exercer uma ação terapêutica no organismo.
Propriedades farmacológicas: toda e qualquer substância simples ou complexa, identificada ou não, que exerce uma ou várias ações no organismo, podendo ou não modificar as funções biológicas de um organismo sadio ou doente.
Panacéia: remédio para todos os males.
Catalisadores: São substâncias químicas, geralmente enzimas que tem a função de ativar e/ou acelerar /e ou diminuir a velocidade de uma reação química sem interferir no resultado final, ou seja, permanece intacto, inalterado. Existem diversos catalisadores, os principais das funções orgânicas são as enzimas. O catalisador tem a função de poupar o gasto de energia no organismo. Sendo apenas necessário em quantidades infinitesimais (pouquíssima quantidade mesma). O Vanádio atua como um catalisador no organismo.


Referências:
A água de vanádio – http://www.aguasdeibira.com.br/
Guia de Medicina Homeopática – Dr. Nilo Cairo -23ª. Edição atualizada
Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanádio coisas

Nota:
*O próximo assunto: Sítios receptores, íons e mecanismos de ação. Através da Farmacologia e das Diáteses Homeopáticas (constituição psicofisiológica do individuo).

domingo, 10 de fevereiro de 2008

MUSICOTERAPIA




MUSICOTERAPIA E PROJETO ADAVITA



Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)



INDICAÇÕES

Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipes de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.

O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.

A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University





PROCESSO

O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento. O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.



MUSICOTERAPEUTA

O profissional responsável por conduzir o processo musicoterápico é chamado musicoterapeuta. A formação desse profissional é feita em cursos de graduação em musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de saúde (medicina ou psicologia). Em alguns países a musicoterapia também pode ser parte de uma formação em arteterapia, que envolve, além da música, técnicas de artes plásticas e dança.

A formação do musicoterapeuta inclui teoria musical, canto, prática em ao menos um instrumento harmônico (piano ou violão), instrumentos melódicos (principalmente flauta) e percussão.

Também faz parte da formação do musicoterapeuta o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály.

O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.



MUSICOTERAPIA DO FUTURO

Ultimamente tem-se desenvolvido novas formas terapêuticas na área da musicoterapia, entre elas é a musicoterapia digital, ou por outras palavras musicoterapia com base nos instrumentos electrónicos tal como guitarras eléctricas, sintetizadores, baterias electrónicas, etc...



BIBLIOGRAFIA

Léon Bence y Max Méreaux, Guía muy práctica de musicoterapia, Editorial Gedisa, Barcelona, 1988.

Rolando Benenzon, Manual de musicoterapia, Paidós Ibérica, Barcelona, 1985.

*texto retirado da Wikkipédia, apenas informativo.



PARALISIA CEREBRAL

Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.

Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).

Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não-inteligente.

A avaliação e o tratamento da paralisia cerebral é feita por neurologistas infantis. O Profesor Antônio Branco Lefèvre é considerado o pai da meurologia infantil no Brasil. Lefévre foi professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



REFERÊNCIAS

Reimão R, ed. Históra da Neurologia no estado de São Paulo. Lemos Editorial, São Paulo, 1996.

Reimão R, Alonso JLN, ed. História da Neurologia no Brasil. Lemos Editorial. São Paulo, 1999.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Este artigo tem por objeitvo divulgar e agregar pessoas que se interessem em fazer trabalho voluntário com crianças deficientes, crainças essas que eu chamo de estrelinhas!!! Porque temos muito que aprender com elas, sendo a maior de lição de todas: o valor da vida.

Já parou pra pensar: “Quanto vale sua vida?”

“O que significa viver com limitações?”

“Você tem limitações físicas ou mentais?”

“ E o que voce faz pra mudar isso?”

Se você conseguiu responder pelo menos 2 destas perguntas, junta-se ao Projeto Adavita e faça a diferença na sua vida.