quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Efeito Mozart


A IMPORTÂNCIA DO EFEITO MOZART E A MUSICOTERAPIA


A musicoterapia se funde com a história da música. Na Grécia Antiga, os filósofos Aristóteles e principalmente Platão, foram os primeiros que se atentou para as alterações que a música provocava no corpo humano. Por volta de 1950, foi a quando a ciência iniciou sua pesquisas sobre musicoterapia nos grandes centros universitários e passaram a comprovar o que a sabedoria popular já alardeava: música – o remédio da alma.

Não demorou muito para que a música erudita ganhasse destaque neste contexto. Estudos já comprovam que as obras de Mozart e Beethoven provocam alterações no funcionamento do cérebro, reforçando as ligações responsáveis pelo aprendizado e pela inteligência. Este trabalho muito importante ficou mundialmente conhecido como “Efeito Mozart”, resultado das pesquisas dos doutores Francis Rauscher e Gordon L. Shaw, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Efeito Mozart
A primeira pesquisa começou nos anos 90 com Shaw e Rauscher que relacionava música e aprendizagem. Com um grupo de 84 estudantes da Universidade que escutou diariamente, por 10 minutos durante um determinado período, a Sonata para dois pianos em Ré maior (KV 448), de Wolfgang Amadeus Mozart. Foi constatado que a capacidade de raciocinar e percepção tempo-espaço haviam melhorado no grupo significativamente, já na hora seguinte ao experimento, ou seja, foi quase que instantâneo o resultado.
Anos depois, os cientistas repetiram o estudo com crianças em idade pré-escolar, divididas em quatro grupos: dois tiveram aulas de piano, um foi treinado em computação e o quarto grupo não curso extracurricular. O resultado da pesquisa mostrou que as crianças submetidas às aulas de piano melhoram suas notas em 34%, contra zero nos resultados obtidos pelas outras crianças. Essa melhora durava até o dia seguinte, e não apenas uma hora, o que sugere que as lições de piano aumentaram a duração das mudanças nas conexões cerebrais.
Shaw também observou um desempenho superior nos alunos da 2ª. série que faziam aulas de piano duas vezes por semana, em matemática em relação aos alunos da 4ª. série que não estudavam piano.
Shaw com sua equipe utilizando aparelhos de ressonância magnética para mapear as áreas do cérebro ativadas pela música de Mozart perceberam que além do córtex auditivo (no qual o cérebro processa os sons), a música também ativa as regiões associadas à emoção. A equipe também utilizou outras obras eruditas de outros compositores a fim de constatar se os resultados eram exclusivos de Mozart ou não. O resultado foi inesperado: apenas as músicas do compositor austríaco ativam áreas do cérebro envolvidas com a coordenação motora, visão e outros processos mais sofisticados do pensamento. O porquê até agora é um mistério.
Outras pesquisas revelam o poder da música erudita no processo de aprendizado. O cientista búlgaro Geogi Lozanov desenvolveu uma técnica chamada “suggestopedia”, muito utilizada na Europa e nos Estados Unidos por estudantes de idiomas. Na sua pesquisa Lozanov observou grupos de crianças em situação de aprendizagem com o intuito de descobrir o impacto da música neste processo. Um dos grupos enquanto tinha aulas, ouvia música clássica em um ritmo bem suave. O outro grupo não ouvia nada. O resultado mais uma vez foi um diferença significativa entre os grupos e favorável para aquele que ouvia música. A explicação do Lozanov é que ouvindo música clássica em ritmo lento, a pessoa passa do nível alfa (estado de alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos). As atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, o que facilita a concentração e a aprendizagem. Em minha opinião como farmacêutica, eu acredito que além das áreas da audição, da emoção, da visão, da coordenação motora e da inteligência, a música erudita também ativa a sensação do bem estar e do prazer fazendo com que ocorra a liberação de neurotransmissores, mais especificamente endorfinas, que promovem e prolongam essa sensação de bem estar. Talvez seja essa a chave do sucesso da musicoterapia.
Evidências da eficácia da música clássica no tratamento auxiliar de doenças e no processo de aprendizagem não faltam. Muito ainda há para se pesquisar e estudar na musicoterapia. Como pode se observar a musicoterapia traz muitos benefícios para a saúde e qualidade de vida, por que não experimentar?
Há um consenso entre os profissionais de musicoterapia que o tratamento deve levar em conta a bagagem musical do paciente, porém o pilar fundamental da musicoterapia é a música erudita.
A musicoterapia é muito ampla, podendo se usada em conjunto com outras terapias como aromaterapia, cromoterapia, fisioterapia, psiquiatria.


A musicoterapia se divide em dois grupos:
Musicoterapia passiva: onde o paciente escuta uma música específica de acordo com seu perfil e tipo de tratamento. Esta técnica e muito utilizada no tratamento de alivio das dores e para o relaxamento.

Musicoterapia ativa: o paciente além de ouvir interage com os instrumentos. Esta terapia pode ser em grupo ou individual. Os pacientes produzem seus sons e há necessidade de sobre música ou instrumentos.

Na musicoterapia ativa o paciente em contato com o instrumento vai descobrindo inúmeras possibilidades para criar o próprio ritmo, levando a executar movimentos vocais, melódicos, criativos e frequentemente emergem de um contato informal com um instrumento musical qualquer.
Para a escolha de música é realizada uma anamnese que define qual técnica e diagnóstico será o mais adequado.

Objetivo da Musicoterapia
O objetivo da musicoterapia é abrir canais de comunicação e melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares e/ou aqueles que o cercam.
As sessões de musicoterapia passiva ou ativa são de caráter interpessoal, pois o terapeuta utiliza a música para ajudar o paciente a manter, restabelecer, recuperar a saúde física, mental, emocional, social, estética e espiritual.
As sessões musicais estimulam a criatividade, autoconfiança, ajudando a mobilizar o potencial de saúde do paciente e dos familiares.

Como Sentimos a Música?
Vamos definir alguns termos e falar de fisiologia.
Som: Segundo o Aurélio “efeito produzido no órgão da audição pela vibração dos corpos sonoros: aquilo que impressiona os ouvidos”.
Ondas sonoras: é através das ondas sonoras que se o som se propaga no espaço.
Captação das ondas sonoras: as ondas são captadas pelo pavilhão auricular, que chegam ao conduto auditivo e ao tímpano, cujas vibrações atingem o ouvido médio, onde são convertidas em impulsos nervosos. Esses impulsos vão até o cérebro pelo nervo óptico, sendo interpretadas pelas células nervosas que entendem os estímulos. O som captado é transformado em estimulo que produz um efeito no organismo.
Quando sentimos dor, se escutarmos uma música calma e serena, com doces melodias, o nos organismo produz substâncias analgésicas, proporcionado desta maneira um efeito anestésico sobre a dor. Sons mais pesados, muito estridentes e fortes provocam exatamente o efeito contrário, ou seja, hiperestimulam as células nervosas e provocam o estresse dos neurônios.
Os ritmos mais dissonantes, ou muito marcados, compassados, exercem um efeito dispersivo sobre o sistema nervoso, impedindo a concentração e o relaxamento.
Nosso ouvido está preparado para resistir a ruídos de alta intensidade apenas por pouco tempo. Depois de 1 hora de exposição, o sistema nervoso necessita de 40 horas para se recuperar completamente.
Por isso a musicoterapia é cada vez mais necessária e utilizada para restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano.

Benefícios da Musicoterapia
As pesquisas cientificas comprovam o poder terapêutico da música clássica que é capaz de influenciar o ritmo respiratório, a pressão arterial, níveis hormonais, além de alterar os ritmos cerebrais, pele, músculos, sistema imunológico. Do ponto de vista psicológico, a musicoterapia pode transformar e promover a comunicação, estimular o aprendizado, desenvolver potenciais, socializar e melhorar a auto-estima.
A música pode ser: antineurótica, antidistônica, antiestressante, sonífera, tranqüilizante, reguladora das funções orgânicas e psicossomáticas, analgésica, anestésica, equilibrante do metabolismo.



Benefícios:
Estabiliza ou melhora quadros clínicos, às vezes, bastante complicados.
Atua como auxiliar ou em conjunto com outras terapias.
Pacientes submetidos à musicoterapia relacionam-se melhor com os familiares e com os que lhe cercam.
Melhoram postura física, social e expressão fisionômica.
Sentem-se mais felizes.
Aprendem a ouvir a si mesmos e atenderem às suas necessidades.
Tornam-se mais orientados no tempo e no espaço, são mais atentos e perceptivos.
Aprendem a vivenciar e lidar melhor com suas emoções.
Superam bloqueios como da própria fala, da memória, da criatividade.
Tornam-se mais soltos, dispostos.

Os resultados são proporcionais à gravidade do quadro clinico e do tempo de tratamento.


Maestros e Sinfonias

“A música é uma revelação muito mais sublime do que toda a sabedoria ou filosofia. Ela é a única introdução incorpórea no mundo superior do saber, esse mesmo mundo que rodeia o homem, cujo significado interior não se percebe por conceitos reais; a parte formal daquela é simplesmente o veículo necessário, que revela por meio de nossos sentidos a vida espiritual”. Ludwing van Beethoven

OS INSTRUMENTOS MUSICAIS - O QUE PROPORCIONAM

Piano - Combate a depressão e a melancolia


Violino - Combate a sensação de insegurança

Flauta doce - Combate o nervosismo e a ansiedade

Violocenlo - Incentiva a introspecção e a sobriedade

Instrumentos de sopro: metais - Inspiram a coragem e a impulsividade



Músicas utilizadas na musicoterapia

Músicas de efeitos relaxantes

¯ O Lago dos Cisnes – Tchaikovisky
¯ Fantasia e Fuga em Sol Menor – Bach
¯ Hino ao Sol – Rimsky Korsakov
¯ Sonho de Amor – Franz Liszt
¯ Serenata – Franz Schubert
¯ Lago dos Xerxes – Haendel

Músicas que proporcionam paz e tranqüilidade
¯ Ave Maria – Franz Schubert
¯ Revérie- Schumann
¯ Canção da Índia – Rimsky Korsakov
¯ Suíte em Ré Menor – Bach

Músicas tonificantes
¯ Abertura de Aída – Verdi
¯ Sinfonia nº. 5 – Dvorak
¯ A Grande Marcha – Wagner

Músicas estimulantes
¯ Serenata – Toselli
¯ Adagio – Albioni
¯ Daphins et Choloé – Ravel
¯ As Criaturas de prometeu – Beethoven

Músicas estimulantes da energia vital
Recomendada nos casos de tratamento de doenças crônicas e debilitantes. Pessoas sem vitalidade, com fraqueza profunda, anemias e casos de doenças terminais. Sempre ouvir em volume suave.
¯ Marcha Eslava – Tchaikovsky
¯ Marcha da Festa do Tannhauser – Wagner
¯ Marcha Fúnebre para uma Marionete – Gound
¯ Marcha Rakruzky – Berlioz
¯ Marcha Triunfal (Ópera Aída) – Verdi

Músicas para combater a ansiedade
Inicialmente ouça as músicas. Uma por dia se for o caso e procure identificar qual delas produz maior impacto no plano dos sentimentos.
Escute diariamente durante 30 minutos, num ambiente silencioso. Pode-se fazer uso de fone de ouvidos para maior concentração.

¯ Bacarola – Offenbach
¯ Dança Polovetsiana – Borodin
¯ Os Quatro Improvisos – Chopin
¯ Canção sem palavras, Andante Cantabile, Primeiro Quarteto Para Cordas em Ré – Tchaikovsky
¯ Sonho de uma Noite de Verão – Mendelssohn
¯ Ária para Quarta Corda – Bach

Música para combater a depressão
Ouça todos os dias por 30 minutos.
¯ Sonho de Amor – Franz Liszt
¯ Serenata – Schubert
¯ Guilherme Tell (Abertura) – Rossini
¯ Noturno, Opus 48 – Chopin
¯ Chacona – Bach

Músicas que proporcionam harmonia, equilíbrio emocional e mental
Para estados de inconformismo ou sentimento de perda. Ouvir por 1 hora todos os dias ou então no local de trabalho, no carro enquanto dirige.
¯ Consolação nº. 3 – Liszt
¯ Noturno – Rimsky Korsakov
¯ Sonata ao Luar – Beethoven
¯ Canção Noturna – Schumann
¯ Trio em Dó Menor – Chopin

Músicas que combatem insônia e tensão nervosa
Escutar uma peça por dia antes de dormir.
¯ Canção da Primavera – Mendelssohn
¯ Sonata ao Luar – Beethoven
¯ Valsa nº. 15 em Lá bemol – Brahms
¯ Sonho de Amor – Franz Liszt
¯ Movimentos Musicais nº. 3 – Schubert

Músicas que favorecem a meditação
¯ Concerto nº. 2 para Piano – Rachmaninov
¯ Concerto em Lá Menor – Grieg
¯ Concerto nº. 1 para Piano – Tchaikovsky

Músicas para combater o pessimismo
¯ Carmen – Bizzet
¯ Abertura 1812 – Tchaikovsky
¯ Mestres Cantores (Abertura) – Wagner
¯ Valquírias – Wagner
¯ Dança Húngara nº. 5 – Brahms
¯ Bacanal de Sansão e Dalila – Strauss
¯ Dança dos Comediantes de A Noiva Vendida – Smetana
¯ Bolero – Ravel

Músicas para combater a apatia, a prostração e desequilíbrios nervosos
¯ Danças Eslavas – Dvorak
¯ Dança húngara nº. Brahms
¯ Palavra – Debussy
¯ Marcha da Ópera Aída – Verdi

Músicas para ouvir durante a gravidez e para facilitar o parto
¯ Concerto para Violino Opus 87 b – Sibelius
¯ Sonata opus 56 – Haydn
¯ As Quatro Estações – Vivaldi
¯ Concerto Tríplice – Beethoven
¯ Concerto para Violino – Brahms
¯ Concerto para Violino – Tchaikovsky

Músicas para estimular a memória
¯ Concerto em Dó Maior para Bandolim, Corda e Clavicórdio – Vivaldi
¯ Largo do Concerto em Dó Maior – Bach
¯ Spetrum Suite, Confort Zone e Strabon Suite – Halpern

Músicas para acalmar ambientes tumultuados
¯ Sonho – Debussy
¯ Tema de Amor da Abertura de Romeu e Julieta – Tchaikovsky
¯ Pavana para uma Infanta Defunta – Ravel
¯ Morte do Amor – Tristão e Isolda – Wagner
¯ Dia de Esponsales em Troldhausen – Grieg
¯ Noturno para Cordas – Borodin

Músicas para o estresse
Escute todos os dias de manhã.
¯ Traumergi – Schumann
¯ Clair de Lune – Debussy
¯ Melancolia Matinal – Grieg
¯ Canção da Estrela da Tarde do Tannhauser – Wagner
¯ Estudo Opus 10 nº. 3 - Chopin



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

ÁGUA DE VANÁDIO E A OLIGOTERAPIA



ÁGUA DE VANÁDIO OU VANADÍCA


O Vanádio elemento químico classificado como metal de transição ou metalóide, ou seja, tem propriedades de um metal, mas não é metal, é considerado raro, há apenas 0,02% na Crosta Terrestre. Pesquisas recentes apontam este elemento como nutriente importantíssimo na prevenção de diversos problemas de saúde.
Pode ser encontrado na água de forma abundante numa cidade chamada Ibirá que fica aproximadamente a 400Km da Capital da cidade de São Paulo, está água é considerada medicinal por suas propriedades farmacológicas . Também na água da cidade de Vichy, França.
Propriedades terapêuticas do Vanádio no organismo humano:

Moderador das oxidações orgânicas, retardando o processo de envelhecimento.
Auxilia o metabolismo dos carboidratos e lipídios (gorduras), o que proporciona a diminuição do colesterol e triglicerídios.
Auxilia no tratamento de diabetes. O Vanádio estimula a captação de glicose de forma semelhante à insulina.
Ajuda a desobstruir artérias. Ideal para quem tem problemas coronários.
Juntamente com o pH alcalino, auxilia na diminuição do acúmulo de ácido úrico nas vias urinárias.
Possui efeito dermatológico e cicatrizante.
Esteticamente, proporciona brilho aos cabelos.
Utiliza a mesma via de transporte e absorção do ferro. Assim, atua no auxílio das anemias globulares.
Diminui o cansaço físico e mental, causando uma sensação leve e de bem estar. Um excelente antiestressante.
O Vanádio atua de forma benéfica em órgãos como o fígado, pâncreas, bile e vesícula, pois diminui a síntese do colesterol.
O pH alcalino (acima de 8,00) auxilia no controle de gastrites, úlceras e outros problemas digestivos.
A água de vanádio não pode e nem deve substituir a medicação responsável. Não deixe de tomar os hipoglicemiantes orais nem deixe de fazer as aplicações diárias de insulina. Consulte seu médico. A água de vanádio não é uma panacéia, tendo suas limitações. Não se esqueça que diabetes é uma doença crônica e degenerativa. Portanto você pode e deve acrescentar a sua alimentação habitual.

O VANÁDIO NA OLIGOTERAPIA
Conhecendo um pouco mais sobre a Oligoterapia
O vanádio faz parte dos "novos" oligoelementos, isto é, é objeto de pesquisas recentes e profundas, como se faz com o selênio, o cromo e o molibdênio.

História
O vanádio (da deusa da beleza na mitologia Escandinava "Vanadis" devido a coloração de seus compostos) em 1830, o sueco Nils Gabriel Sefström descobriu o elemento num óxido que encontrou enquanto trabalhava numa mina de ferro e deu-lhe o nome pelo qual é conhecido atualmente. Mais tarde, em 1831, Friedrich Woehler concluiu que este elemento se tratava do mesmo elemento descoberto em 1801 por Andrés Manuel del Rio. O vanádio metálico foi obtido em 1867 por Henry Enfield Roscoe, mediante a redução do tricloreto de vanádio, VCl3 , com hidrogênio.
Distribuição do Vanádio
A concentração na crosta terrestre é de cerca de 150 mg/kg. Ele é encontrado nas águas de fonte e na água do mar.
Essencialidade
A essencialidade do vanádio foi provada para os frangos, que, sem ele, apresentam distúrbios de crescimento das penas e, também, nos ratos, nos quais melhoram as funções reprodutoras e o crescimento, quando é administrado em sua ração. Para o homem a essencialidade é provável, mas não está ainda estabelecida.
Os Alimentos Ricos em Vanádio
Nos vegetais: ele está presente na maioria das frutas e legumes, mas em concentrações diferentes dependendo do local onde são cultivados. As oleaginosas e as nozes são particularmente ricas em vanádio. Os crustáceos e os peixes possuem quantidades relativamente importantes. As concentrações médias dos alimentos absorvidos pelo homem variam de 1 a 20 mcg/g. Parece que a média diária absorvida seja cerca de 20 mcg, quantidade que poderia ser insuficiente se comparada à necessária aos animais estudados. Somente 1% da quantidade ingerida é absorvida. Por outro lado, esta absorção é prejudicada por certos compostos como a vitamina C ou certas proteínas.

Taxas de Vanádio no Homem
Elas são muito baixas, em torno de 0,1 a 0,3 mcg por grama de peso.
Papel do Vanádio
Crescimento: Em frangos e ratos os distúrbios de crescimento, demonstrados nos regimes pobres em vanádio, foram corrigidos com o aporte deste oligoelemento.
Fertilidade: Ela é reduzida em ratos alimentados, durante várias gerações, com regimes pobres em vanádio. O número de gravidez diminuiu de maneira significativa e a morte dos recém-nascidos aumentou.
A psicose maníaco-depressiva: Esta doença está ainda mal elucidada, apesar da luz trazida pela utilização do lítio com seu aporte benéfico. Uma das hipóteses é um distúrbio da bomba de sódio, ligada à atividade da ATPase. Para certos autores, o vanádio existiria em grande quantidade nas células, provocando esta redução da atividade da bomba de sódio.
As cáries dentárias: Em certas regiões ricas em vanádio, pode se notar uma freqüência menor de cáries. Nos dentes, ele se encontra, sobretudo no nível da dentina. Estudos em ratos, cobaias e hamsters a quem se administrou uma alimentação cariógena (isto é, provocadora de cáries), o vanádio se mostrou um protetor. Mas outros estudos não confirmaram estes resultados.
Outras ações: Experimentalmente, pôde-se demonstrar que o vanádio tem uma ação sobre a contração das fibras musculares cardíacas, sobre a função da bomba de sódio, do metabolismo dos glicídeos e dos lipídeos.
Numerosos estudos estão sendo feitos no homem, tentando provar a relação entre o vanádio, a atividade cerebral, o crescimento, a reprodução. Mas uma das principais dificuldades reside no fato de parecer que o organismo adapta seus metabolismos à presença ou não do vanádio na alimentação.
O vanádio parece possuir um metabolismo ligado ao do fósforo. Ele se apresenta em numerosas reações enzimáticas, nas quais o fósforo é o encarregado (enzimas de transferência pela fosforilação). Seu papel específico parece ser o de regulador da bomba de sódio. É também um cofator para certas enzimas como a adenilciclase e as transaminases. Seu metabolismo é provavelmente ligado a certas funções endócrinas.
O metabolismo do vanádio é prejudicado quando se elimina nos animais de laboratório glândulas como a tireóide, paratireóide, hipófise. Certos autores responsabilizam o vanádio pela gênese de algumas depressões. Com efeito, nota-se nesses pacientes taxas altas de vanádio no sangue sérico. Por outro lado, sabe-se que certos remédios psicotrópicos reduzem a disponibilidade do vanádio. Parece, pois que o vanádio está ligado a certas funções das aminas cerebrais.
Vê-se, que os trabalhos sobre o vanádio ainda estão no começo. Muito há a se provar. Talvez ele não seja um oligoelemento "maior", mas se fala nele como no selênio e do cromo. É necessário que o leitor interessado se familiarize com os primeiros dados disponíveis, pois futuramente poderemos encontrar mais trabalhos sobre este oligoelemento, de quem resta confirmar a essencialidade.
Dois pólos parecem particularmente promissores, o da bomba de sódio e o da relação com certas funções do cérebro.
Para Esclarecimentos Técnicos
Eu recomendo os livros abaixo:
- Bioquímica Harper
- O Tratado de Fisiologia Médica do Arhtur Guyton
- Farmacologia do Rang/Dale ou Goodman
Leia sobre:* a bomba sódio, *mecanismo de ação do lítio na psicose maníaco-depressivo, *metabolismo do fósforo, *sistema endócrino, *sistema cardiovascular, *sistema nervoso central, periférico, simpático e parassimpático.

Em breve curso da Moderna Oligoterapia ministrado pela Dra. Cilene Cristina Casagrande – somente para terapeutas e nutricionistas.

O VANÁDIO NA HOMEOPATIA
É chamado de Vanadium. Tem as mesmas indicações que o vanádio elementar usado em cápsulas ou da oligoterapia usado na forma líquido. Sendo prescrito na CH6, CH12 e CH30.

Indicações:
Estimulante da defesa orgânica.
Utilizado para tratar a degeneração hepática e das artérias. Anorexia com sintomas de irritação grastrointestinal.
Urina com sangue e albumia.
Tremores, vertigens, histeria e melancolia.
Neuro-ritinite e cegueira.
Anemia.
Tosse seca, irritante, algumas vezes com sangue.
Tuberculose, reumatismo crônico e diabetes.
Tônico da função digestiva e geral.
Arteriosclerose. Sensação de compressão cardíaca. Ateroma (placas de gordura) e aortite.
Degeneração gordurosa (fígado e pâncreas).


TERMOS TÉCNICOS
Água medicinal: para uma água termal ser considerada medicinal ela deve ter propriedades farmacológicas, ou seja, exercer uma ação terapêutica no organismo.
Propriedades farmacológicas: toda e qualquer substância simples ou complexa, identificada ou não, que exerce uma ou várias ações no organismo, podendo ou não modificar as funções biológicas de um organismo sadio ou doente.
Panacéia: remédio para todos os males.
Catalisadores: São substâncias químicas, geralmente enzimas que tem a função de ativar e/ou acelerar /e ou diminuir a velocidade de uma reação química sem interferir no resultado final, ou seja, permanece intacto, inalterado. Existem diversos catalisadores, os principais das funções orgânicas são as enzimas. O catalisador tem a função de poupar o gasto de energia no organismo. Sendo apenas necessário em quantidades infinitesimais (pouquíssima quantidade mesma). O Vanádio atua como um catalisador no organismo.


Referências:
A água de vanádio – http://www.aguasdeibira.com.br/
Guia de Medicina Homeopática – Dr. Nilo Cairo -23ª. Edição atualizada
Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanádio coisas

Nota:
*O próximo assunto: Sítios receptores, íons e mecanismos de ação. Através da Farmacologia e das Diáteses Homeopáticas (constituição psicofisiológica do individuo).

domingo, 10 de fevereiro de 2008

MUSICOTERAPIA




MUSICOTERAPIA E PROJETO ADAVITA



Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)



INDICAÇÕES

Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipes de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.

O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.

A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University





PROCESSO

O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento. O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.



MUSICOTERAPEUTA

O profissional responsável por conduzir o processo musicoterápico é chamado musicoterapeuta. A formação desse profissional é feita em cursos de graduação em musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de saúde (medicina ou psicologia). Em alguns países a musicoterapia também pode ser parte de uma formação em arteterapia, que envolve, além da música, técnicas de artes plásticas e dança.

A formação do musicoterapeuta inclui teoria musical, canto, prática em ao menos um instrumento harmônico (piano ou violão), instrumentos melódicos (principalmente flauta) e percussão.

Também faz parte da formação do musicoterapeuta o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály.

O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.



MUSICOTERAPIA DO FUTURO

Ultimamente tem-se desenvolvido novas formas terapêuticas na área da musicoterapia, entre elas é a musicoterapia digital, ou por outras palavras musicoterapia com base nos instrumentos electrónicos tal como guitarras eléctricas, sintetizadores, baterias electrónicas, etc...



BIBLIOGRAFIA

Léon Bence y Max Méreaux, Guía muy práctica de musicoterapia, Editorial Gedisa, Barcelona, 1988.

Rolando Benenzon, Manual de musicoterapia, Paidós Ibérica, Barcelona, 1985.

*texto retirado da Wikkipédia, apenas informativo.



PARALISIA CEREBRAL

Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.

Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).

Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não-inteligente.

A avaliação e o tratamento da paralisia cerebral é feita por neurologistas infantis. O Profesor Antônio Branco Lefèvre é considerado o pai da meurologia infantil no Brasil. Lefévre foi professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



REFERÊNCIAS

Reimão R, ed. Históra da Neurologia no estado de São Paulo. Lemos Editorial, São Paulo, 1996.

Reimão R, Alonso JLN, ed. História da Neurologia no Brasil. Lemos Editorial. São Paulo, 1999.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Este artigo tem por objeitvo divulgar e agregar pessoas que se interessem em fazer trabalho voluntário com crianças deficientes, crainças essas que eu chamo de estrelinhas!!! Porque temos muito que aprender com elas, sendo a maior de lição de todas: o valor da vida.

Já parou pra pensar: “Quanto vale sua vida?”

“O que significa viver com limitações?”

“Você tem limitações físicas ou mentais?”

“ E o que voce faz pra mudar isso?”

Se você conseguiu responder pelo menos 2 destas perguntas, junta-se ao Projeto Adavita e faça a diferença na sua vida.




domingo, 4 de novembro de 2007

EDUCAÇÃO EM DIABETES


*14 de NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DO DIABETES

Diabéticos no Mundo: 245.854.199 (os números estão mudando a cada 5 segundos, depois haverá uma comparação da data de publicação até o dia 14/11/2007)
Estimativa de pessoas com diabetes- Taxa:1 novo caso a cada 5 segundos
Fonte: IDF Diabetes Atlas 2003 - site da SBD


DIABETES


O diabetes é uma doença crônica e degenerativa de elevada prevalência no Brasil.
Como suas complicações são crônicas, principalmente as vasculares e neurológicas são observadas alterações em diversos órgãos que resultaram em grande comprometimento na qualidade de vida do diabético.
Estas estimativas tem mobilizado a sociedade e o Ministério da Saúde no início de educar e orientar a população quanto aos riscos e complicações do diabetes, com diversas campanhas em Posto e Unidades de Saúde, fármacias e drogarias especializados para diabéticos, além das Associações.
Acredito que através desta publicação, posso contribuir com uma pequena parcela neste trabalho de incentivo e auxílio ao paciente diabético.



*CONCEITO
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome decorrente da falta total ou parcial de insulina ou da incapacidade de insulina de exercer adequadamente seus efeitos metabólicos. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia e freqüentemente por complicações crônicas vasculares e neurológicas.


*CLASSIFICAÇÃO
Diabetes (tipo 1)
O termo tipo 1 refere-se a um processo patológico em particular, caracterizado pela destruição imunológica das células beta de indivíduos geneticamente suscetíveis.
Também conhecido por diabetes juvenil (mais comum em crianças e adolescentes). O início do quadro pode ser agressivo com tendência à perda de peso (cetoacídose) e até mesmo a absoluta dependência de aplicações de insulina.
Correspondente este tipo a cerca de 5% do total de casos de diabetes.


Diabetes (tipo 2)
Refere-se a uma condição em que os indivíduos não dependem de aplicações de insulina para a sua sobrevivência.
A maioria dos pacientes podem ser tratados somente com dieta e antidiabéticos orais, entretanto, em condições de estresse e com o decorrer dos anos pode se tornar necessária a administração de insulina para se obter um bom controle metabólico.
Este tipo de diabetes, mais conhecido como tipo 2, corresponde a 90% dos casos.


Diabetes gestacional
É definido como uma intolerância a glicose, diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.



*COMPLICAÇÕES AGUDAS
DM tipo 1 – a cetiacidose diabética é a mais grave complicação aguda no diabético tipo 1. Os fatores desencadeantes são hiperglicemia, infecções, paradas de aplicações de insulina e uso de medicamentos que podem aumentar a glicemia, como corticóides. Neste tipo de complicação geralmente o paciente tem idade inferior a 30 anos, são magros e necessitam aplicar insulina.
Os sintomas mais comuns da cetoacidose diabética são sede intensa, poliúria (urina em excesso), vômito, desidratação, aumento, aumento da freqüência respiratória a alterações do estado da consciência, podendo o paciente chegar ao estado de coma.


DM tipo 2 – coma hiperosmolar é a complicação aguda mais comum entre este tipo de diabéticos. É desencadeado por hiperglicemias, infecções, uso de medicamentos que aumentam a glicemia como corticóides e acidente vascular cerebral (derrame).
Geralmente ocorre entre diabéticos com mais de 60 anos, obesos, que fazem uso de medicamentos via oral e dieta alimentar. Em muitos casos o diabetes é ignorado pelo paciente até o surgimento do coma hiperosmolar.
Os sintomas são sede intensa, poliúria (urina em excesso) e por conseqüência desidratação e alterações do estado da consciência, podendo chegar ao estado de coma.
A grande maioria das cetoacidoses e coma hiperosmolar podem ser prevenidos com a simples educação do diabético em relação aos conceitos básicos do tratamento com ênfase no aspecto alimentar, á insulinoterapia ou uso de medicamentos por via oral.



*COMPLICAÇÕES CRÔNICAS - SÍNDROME METABÓLICA OU PLURIMETABÓLICA
A neuropatia diabética é a complicação mais freqüente dos diabetes, podendo atingir a grande maioria (80 a 100%) dos pacientes a longo prazo. O termo neuropatia é utilizado para descrever um distúrbio neurológico demonstrável clinicamente ou métodos diagnósticos.
*ALIMENTAÇÃO
É necessário manter um controle nutricional em pacientes diabéticos para que os mesmos tenha qualidade de vida. Objetivos deste controle são:
  1. Atingir e manter a glicemia: normalizar o uso e produção de glicose, melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir hiperinsulinemia em diabéticos tipo 2.
  2. Atingir e manter lípidios séricos normais: triglicérideos, colesterol, corpos cetônicos.
  3. Reduzir sintomas de descompensação
  4. Reduzir peso nos obesos e manter peso ideal.
  5. Prevenir complicações agudas.
  6. Prevenir hipoglicemia.
  7. Garantir crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes.
  8. Retardar o desenvolvimento da arteriosclerose
  9. Manter estado nutricional satisfatório.
  10. Prevenir e tratar complicações crônicas, como nefropatia, neuropatia autonômica e as complicações do trato gastrointestinal. (Síndrome Metobólica ou Plurimetabólica)
  11. Tratar problemas concomitantes, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
  12. Elaborar dietas nutricionalmente adequadas, visando à qualidade de vida do paciente.
  13. Aumento o consumo de carboidratos complexos e alimentos de baixo índice glicêmico.
  14. Individualizar o apoio nutricional, de acordo com idade, sexo, estado fisiológico, situação metabólica, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos culturais, situação sócio-econômica, disponibilidade de alimentos.
  15. Proibir o uso de fumo.
  16. Evitar consumo de bebida alcoólica.

*OUTROS CUIDADOS

  1. Nunca reutilize seringas de insulina, pois a agulha pode estar contaminada. O paciente diabético tem maior sensibilidade a infecção e cicatrização na pele.
  2. Evite passar muito tempo sem ingestão de alimentos para não ocorrer picos de hipoglicemia e hiperglicemia, que acabam gerando uma descompensação no organismo.
  3. Vá periodicamente ao médico endocrinologista.
  4. Faça exames perídicos para manter o bom controle do diabetes.
  5. Siga a orientação do farmacêutico para realizar as aplicações díarias de insulina, em caso de dúvida solicite mais informações e ligue no SAC dos fabricantes de insulina e seringas. Se necessário solicite treinamento com profissional especializado: médicos, enfermeiros, farmacêuticos.
  6. Não acredite em tratamentos caseiros, diabetes é uma doença crônica que pode levar a morte se não for tratado adequadamente.
  7. Atenção Farmacêutica é dever exclusivo do profissional Farmacêutico e direito de todo cidadão brasileiro conforme legislação vigente do Código de Ética Farmacêutica.

LINKS DE INTERESSE

SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

http://www.diabetes.org.br/

ANAD - Associação Nacional de Assistência ao Diabético

http://www.anad.org.br/

BD - Becton Dickinson do Brasil

http://www.bdbomdia.com/

ADIABC - Associação de Diabéticos do ABC

http://www.adiabc.org.br/

SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

http://www.endocrino.org.br/

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Oligoterapia


OLIGOTERAPIA


Gabriel Bertrande foi o primeiro cientista a descobrir as necessidades dos oligoelementos, tanto para plantas quanto para animais e seres humanos.


OLIGO= POUCO


Estes oligoelementos se encontram se encontram em nosso organismo em quantidades muito pequenas, por isso, também o chamamos de elemento-traço, a função dos oligoelementos é ativar ou catalisar todas reações químicas do nosso organismo, o que promove mudanças biolágicas no ser vivo.


Por quase um século forma considerados impurezas do organismo. Com o passar dos anos forma se estudando mais ativamente suas funções fisiológicas e suas funções terapêuticas.


O grande pesquisador foi o professor Dr. Jacques Menetrier, doutor em Medicina e colaborador de Alexis Carrel (Prêmio Nobel de Medicina de 1915)

Sua pesquisa investigativa se iniciou em 1932. Chamou O Oligoterapia de Medicina das funções, mostrando suas vantangens terapêuticas e funcionais sobre outros tratamentos como da medicina convencional. Pois ao tratar por um lado as prediposições patológias, permite também corrigir os transtornos funcionais, que quando não tratados evoluirão para patologias orgânicas. então podemos dizer que a Oligoterapia permite tratar estados pré-patológicos que se situam entre bem-estar na saúde e o desequlíbrio orgânico que surge na doença.


PRECISAMOS DE OLIGOELEMENTOS?

Teoricamente não, porém precisamos levar em consideração alguns fatores que causam bloqueio nas funções orgânicas e debilitam o oragnismo.Estes fatores são agressões que provém do meio por diferentes razões:


  1. Ritmo de vida;

  2. Ruídos;

  3. Poluição;

  4. Desequilíbrios na alimentação;

  5. Uso de Medicamentos e outras substâncias quelantes;

  6. Outras disfunções que intervém em sinergia ou em antagonismo com outras;

  7. Emoções e pertubações psíquicas.

DOENÇA E CURA

Como podemos definir doença? Afinal o que é uma doença? A doença é uma desregulação.do funcionamento normal dos órgãos.

Pode ser gerada por dois fatores: externo ( organismo debilitado sofre um atque externo. Ex.: epidemia de gripe). Após esse ataque o próprio organismo vai produzir uma defesa, ou seja tentara manter o equilíbrio promovendo a cura.


Há duas maneiras de ocorrer a cura de um doente:



  1. Atacar diretamente a doença, usnado medicamento, uma vez que que se conhece a causa, como uma vacina , por exemplo.

  2. Devolver ao organismo a possibilidade de organizar suas defesas, ou seja, utilizar oligoelementos como agentes catalizadores do processo de cura. (por se tratar de um assunto longo e técnico, não falarei deste processo, apenas àqueles que tiverem curiosidade podem procurar em inflamação, resposta imune, fogocitose, anticorpos, linfócitos, em livros de Imunologia e Biologia básica.)

O segundo fator é o interno. Este é mais delicado de se perceber, porque na verdade está relacionado não só ao processo fisiológico mas também ao psíquico (emocional). Por sua vez pode ser tratado de uma forma mais ampla, desde que saiba a causa do desequílbrio que ocasionou a doença. Para isso utilizamos as diáteses ou sídromes reacionais que vão ajudar a identificar a doença e o oligoelemento "base" e seus complementares para o tratamento.


A Medicina Funcional (Oligoterapia) desempenha um papel fundamental nos dias de hoje, pos trata o indíviduo como um todo, ou seja, é oposta a Medicina Convencional (Alopatia), que trata o indíduo apenas por seus sintomas sem se importar com a origem.


DIÁTESES



  1. DIÁTESE I ALÉRGICO OU ARTRÍTICO ALÉRGICO: Há acelerações nas trocas orgânicas, com respostas muito rápidas, excessivas. Os pacientes geralemnte são crianças ou adultos jovens, com quadro alérgico presente (rinite, asma, eczema, alergia alimentar, etc) e/ou sinais inflamatórios articulares, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial, são hiperativos, principalmente à noite, com dificuldade de conciliar com o sono, e geralmente pela manhã com dificuldades de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiperreativos e hiperemotivos, como um cansaço de base mascarado por uma constante moviementação e busca de atividades. O tratamento desta diátese tem como base o oligoelemento Manganês (Mn).

  2. DIÁTESE II HIPOSTÊNICO OU ARTRO INFECCIOSO: Há diminuição nas trocas celulares. As respostas são lentas e de intensidade insuficiente, sintomatologia hiporreativa, tendência a infecções e fagatibilidade, progressiva com o decorrer do dia. Em crainças, ocasiona déficit na estatura, dificuldade de atenção e concentração, há reincidentes infecções (gripes, cutâneas, ORL). O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Manganês - Cobre (Mn-Cu).

  3. DIÁTESE III DISTÔNICO: Há uma desadaptação da resposta celular. É a diátese da segunda metade da vida, da maturidade, Os pacientes sofrem de sintomas distônicos, tipo neurovegetativos, evoluindo frequentemente, para um quadro de ansiedade crõnica. As patologias iniciam sua passagem do funcional para o lesional. As alterções endócrinas como: sinais e sintomas da menopausa e andropausa, artrose, transtornos circulatórios periféricos e centrais, dislipidemias, manifestações distõnicas epigástricas, estados espamofílicos, perda de memórias, alérgias crônicas etc. Para tratamento desta diátese é o complexo oligoterápico Manganês-Cobalto (Mn-Co).

  4. DIÁTESE IV ANÉRGICO: As trocas celulares estão diminuidas, muito abaixo da normalidade, há insuficiência de reações de autodefesa e impotência terapêutica a qualquer tratamento. Os sintomas variam desde anergias transitórias (pós virais, choques morais, pós cirúrgicas ou pós traumáticas) até quadros degenerativos, lesionais e morte. Os principais sintomas são: fadiga geral que não melhora com repousa, fenômenos depressivos, diminuição das faculdade intelectuais, infecções de evolução rápida, severas e reicidentes, com falta de resposta ao medicamentos, senescência global, rapidamente evolutiva, câncer e todas degenerações celulares. O tratamento desta diátese é com o complexo oligoterápico Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag).

  5. Podem ocorrer assoaciações das diáteses, sendo as primárias I e II e as secundárias III e IV, também podem ser apresentarem isoladas ou imbricadas. Por isso é fundamental a percepção do profissional (Médico, Nutricionista ou Terapeuta) para escolha do "Oligomento Base" ou "Complexo Oligoterápico".

ELEMENTOS QUÍMICOS E OLIGOELEMENTOS

São aproximadamente 29 oligoelementos utilizados pra os diversos tratamentos de patologias. Como referência para pescrição utilizamos os símbolos a tabela períodica que contem todos os elementos químicos.

  1. Alumínio
  2. Bismuto
  3. Boro
  4. Cálcio
  5. Cobalto
  6. Cobre
  7. Enxofre
  8. Estanho
  9. Ferro
  10. Flúor
  11. Fósforo
  12. Germânio
  13. Iodo
  14. Lítio
  15. Magnésio
  16. Manganês
  17. Molibdênio
  18. Níquel
  19. Ouro
  20. Potássio
  21. Platina
  22. Prata
  23. Rubídeo
  24. Selênio
  25. Sílicio
  26. Sódio
  27. Titânio
  28. Vanádio
  29. Zinco

Referências Bibliográficas:

Dupoy, Andre Oligoterpaia - Fundamentos da Clínica e Terapêutica, 2a. Edição, Tradução por Dra. Nadia Chater Haddad

Hahnnemann, Samuel Organon da Arte de Curar - Exposição da Doutrina Homeopática, Traduzido da 6a. Edição Alemã

Menetrier, Jacques La Médicine de fonctions, Le François, Paris 1974

Olszemer, Efrain Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica, 3a. Edição Editora Cone